O que diz o mar?O que diz o sol?O que diz a lua? As arvores e esse
Belo vento soproso Nesta face.Comunidade...O mar
Diz diariamente ao subconsciente
Que a onda maior Es não desistir
O sol disse-me uma vez assim:
-Vocês humanos que são quentes, não eu!
Neste mesmo instante a lua protestou:
-Eu sou fria, eu sou linda!
E também gritaram as arvores...
Escuto os animais...vejo as pedras correrem.
Hoje o passado es a nossa maior fé!
Autor:Edilberto Leal
VAI E VEM
Linha vai linha vem
Ouro vai, outro vem
Na esteira é levado
As vezes no trem
Geralmente vai em cima
De um caminhão também
Desenhando na aquarela
O retrato do desmate
Linha vai, linha vem
Separado parte a parte
Por estradas e caminhos
Como obra de uma arte
De lado a mãe nossa
Observa a escavação
Desse ouro prateado
Para a utilização
Nas meras futilidades
Muito úteis à nação
Linha vai, linha vem
Gente vai, gente fica
Turno troca por três vezes
Trabalhador já da dica:
-Filho, queime a nossa vida
Que uma dia agente enrica!
-Para aonde ela vai?
-Não sabemos meu senhor
Só torcemos parafusos
Não sentimos mais a dor
De onde vem, para aonde vai
Essa pedra sem valor?
Dela sai tua panela
Sai também teu chuveiro
Não entendo nada disso
Sou o pobre do mineiro
Dia vinha, Dia ia
Não quis ser o engenheiro
A natureza tá ali
Apenas a observar
Quando a linha que se vai
Decide querer retorná
Ilusão de infinidade
Que um dia vai acabar
-Esse dia nunca chega!
Diz o pobre do refém
-O recurso é infinito
A destruição também!
Continuarei cavando!
Linha vai, linha vem...
Autor:Irvaldo Filho
Ouro vai, outro vem
Na esteira é levado
As vezes no trem
Geralmente vai em cima
De um caminhão também
Desenhando na aquarela
O retrato do desmate
Linha vai, linha vem
Separado parte a parte
Por estradas e caminhos
Como obra de uma arte
De lado a mãe nossa
Observa a escavação
Desse ouro prateado
Para a utilização
Nas meras futilidades
Muito úteis à nação
Linha vai, linha vem
Gente vai, gente fica
Turno troca por três vezes
Trabalhador já da dica:
-Filho, queime a nossa vida
Que uma dia agente enrica!
-Para aonde ela vai?
-Não sabemos meu senhor
Só torcemos parafusos
Não sentimos mais a dor
De onde vem, para aonde vai
Essa pedra sem valor?
Dela sai tua panela
Sai também teu chuveiro
Não entendo nada disso
Sou o pobre do mineiro
Dia vinha, Dia ia
Não quis ser o engenheiro
A natureza tá ali
Apenas a observar
Quando a linha que se vai
Decide querer retorná
Ilusão de infinidade
Que um dia vai acabar
-Esse dia nunca chega!
Diz o pobre do refém
-O recurso é infinito
A destruição também!
Continuarei cavando!
Linha vai, linha vem...
Autor:Irvaldo Filho
AONDE VOCÊ VAI?
Quero saber aonde você vai de saia?
Lá de cima, quero te olhar
Aonde você vai?
O que satã reservou para ti?
Você anda tão corrida querida
Espere, aonde você vai?
Lá de cima estou a olhar-te
Tome um calmante
Tudo a de ficar bem
Hoje o dia venta em vós
Sopra-me, diz em meus ouvidos
O que você quer fazer.
Autor: Edilberto Leal
Lá de cima, quero te olhar
Aonde você vai?
O que satã reservou para ti?
Você anda tão corrida querida
Espere, aonde você vai?
Lá de cima estou a olhar-te
Tome um calmante
Tudo a de ficar bem
Hoje o dia venta em vós
Sopra-me, diz em meus ouvidos
O que você quer fazer.
Autor: Edilberto Leal
BAZÓFIA
O mundo todo é bazófia!
É uma grande batucada.
Você ver tudo como é.
Se esquece da areia movediça
Que é o mundo
Bazófia
Bazófia
Bazófia
Bazófia
Tudo é só bazófia mulher
Bazófia no batistério
Bazofia em tudo que há
Tudo é só bazófia
Não faça eu em você acreditar
Estamos próximos da alma do mundo
Não vivo nem no passado
Nem mesmo no futuro
Tenho apenas o presente
Debutar _ debutar
De beca black eu estou!
Eli, Eli lamá Sabactâni
O meu príncipe não é Belzebu... Belzebu.
Autor: Edilberto Leal
OXENTI! TU QUER DIZER QUE ISSO É PUÍSIA?
De uma forma pejorativa
Eles lecionam o que é o sertão!
Fome, miséria e tristeza
É o que vem a cabeça
Ao lembrarmos da terra de lampião
Suor e, muito sol na cabeça.
O que eu vou ganhar
Com tamanha disposição?
A recompensa ta la sobre a mesa
Um pedacinho de carne
Com um tantinho de arroz e feijão
Uma dúvida surgiu de surpresa
Como é que pode
Uma terra de amor e Paixão
Fazer nois voltar no tempo
E lembrar da escravidão?
Pois é, meus cumpadi
Num dê ouvido, a esses caba não
É assim que eles
Transmitem suas informação
Com umas conversas de melhoria
Pra tentar implantar vosso sistema
No nosso sertão.
A falta de companheirismo,
E toda uma destruição,
Isso sim, é o que sabem fazer!
Temu é que botar esse povo pra correr
Como os nossos bois brabos. Irmãos!
Lá eles só tem ferros
E um sofrimento que aparenta ser eterno
Com aquelas barras
Que estão estampada na cara
O sofrimento e a solidão
Aqui é repleto de uma verdadeira riqueza
Com o discernimento total de o que é
Os quatros elementos da natureza.
Observamos o qual grande é a beleza
Do nosso querido sertão.
Agora, pense numa safadeza
Esses ladrão que usam palavras baratas,
Querem nos ludibriar
E afetar nossas imaginação
Achando que vão tirar proveito
Em cima de nosso analfabetismo
Eles tem mais é que parar de estudar
E virem plantar
Aqui com nois do sertão,
Pois, com o uso dessas retórica,
enganar-nos?Oxi!Hrum...não!
Autor:Matuto Filho
Eles lecionam o que é o sertão!
Fome, miséria e tristeza
É o que vem a cabeça
Ao lembrarmos da terra de lampião
Suor e, muito sol na cabeça.
O que eu vou ganhar
Com tamanha disposição?
A recompensa ta la sobre a mesa
Um pedacinho de carne
Com um tantinho de arroz e feijão
Uma dúvida surgiu de surpresa
Como é que pode
Uma terra de amor e Paixão
Fazer nois voltar no tempo
E lembrar da escravidão?
Pois é, meus cumpadi
Num dê ouvido, a esses caba não
É assim que eles
Transmitem suas informação
Com umas conversas de melhoria
Pra tentar implantar vosso sistema
No nosso sertão.
A falta de companheirismo,
E toda uma destruição,
Isso sim, é o que sabem fazer!
Temu é que botar esse povo pra correr
Como os nossos bois brabos. Irmãos!
Lá eles só tem ferros
E um sofrimento que aparenta ser eterno
Com aquelas barras
Que estão estampada na cara
O sofrimento e a solidão
Aqui é repleto de uma verdadeira riqueza
Com o discernimento total de o que é
Os quatros elementos da natureza.
Observamos o qual grande é a beleza
Do nosso querido sertão.
Agora, pense numa safadeza
Esses ladrão que usam palavras baratas,
Querem nos ludibriar
E afetar nossas imaginação
Achando que vão tirar proveito
Em cima de nosso analfabetismo
Eles tem mais é que parar de estudar
E virem plantar
Aqui com nois do sertão,
Pois, com o uso dessas retórica,
enganar-nos?Oxi!Hrum...não!
Autor:Matuto Filho
SOCIEDADE DOENTIO
Essa sociedade moderna é doentio
Eis que é um paradoxo total
Estilos musicais faz-me
Fugir do intenso Oasis
A intensa solidão de tranquilidade
Expande em meu coração
Não estou sozinho nessa solidão
Isso é em meio a multidão
Cada um ilhado
No próprio aparelho.
Sociedade de famílias estranhas
O que vejo é isso
Não quero ser descriminado
Não... não!
Honre o fascinante
Funcionamento das mentes.
Autor: Edilberto Leal
Eis que é um paradoxo total
Estilos musicais faz-me
Fugir do intenso Oasis
A intensa solidão de tranquilidade
Expande em meu coração
Não estou sozinho nessa solidão
Isso é em meio a multidão
Cada um ilhado
No próprio aparelho.
Sociedade de famílias estranhas
O que vejo é isso
Não quero ser descriminado
Não... não!
Honre o fascinante
Funcionamento das mentes.
Autor: Edilberto Leal
NESSE JOGO
Erros nossos em um mar a deriva
Está a um grande barco
Sobrecarregado de decepções
Navegamos numa corrente desordenada
E o orgulho é nosso pior inimigo
Chamam, gritam e
pedem socorro!!
Torres de papel
Horizontes e seus pontos;
Constelações e o grande
navegador sobre nossas cabeças
Guerras e um barulho
Sobre a mesa
Quem dará as cartas
nesse jogo?
Autor:Francisco
Está a um grande barco
Sobrecarregado de decepções
Navegamos numa corrente desordenada
E o orgulho é nosso pior inimigo
Chamam, gritam e
pedem socorro!!
Torres de papel
Horizontes e seus pontos;
Constelações e o grande
navegador sobre nossas cabeças
Guerras e um barulho
Sobre a mesa
Quem dará as cartas
nesse jogo?
Autor:Francisco
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